Pretende-se que o desenvolvimento deste consórcio, liderado pela Efacec, crie 420 postos de trabalho e gere um volume de negócio de 550M€/ano, promovendo a redução de gases de efeito de estufa (até 3,4M toneladas de CO2) e desenvolvendo um leque de produtos dos quais mais de 80% destinados a exportação.

Neste sentido, a ATE (Aliança para a Transição Energética) e o IAPMEI – Agência para a Competitividade e Inovação, em outubro de 2023, assinaram o termo de aceitação para uma constelação de projetos que impulsiona o desenvolvimento para a transição energética e para a descarbonização. O consórcio visa capitalizar as oportunidades de criação de valor no contexto da Descarbonização, Descentralização e Digitalização do setor da Energia.

A Aliança para a Transição Energética estrutura os múltiplos projetos em seis pilares verticais, orientados à competitividade estratégica e criação de valor. Cobre transversalmente o setor da energia, incluindo as comunidades energéticas e as micro-redes, a geração de base renovável, a eficiência e transição energética nos utilizadores industriais, comerciais e residenciais, a mobilidade sustentável e as infraestruturas de interligação e setor-coupling, nomeadamente as redes de eletricidade e de gás.

Enquanto parceira do consórcio, a ARMIS irá participar no Workpackage de ‘Nova geração de soluções PAC (Proteção, Automação e Controlo)’. Com elevado know-how no setor energético, a equipa da ARMIS vai contribuir para o desenvolvimento de ferramentas virtuais para teste de IEDs (Intelligent Eletronic Devices), nomeadamente para configurações e testes de dessas configurações de equipamentos que permitirão reduzir o tempo de teste no terreno. Mais ainda, a ARMIS irá desenvolver um protótipo laboratorial para IEDs virtuais (Digital TWINS), permitindo a validação das programações, automações e proteções em cópias virtuais dos equipamentos físicos.

A ATE está integrada na agenda do RNC2040 – Roteiro para a Neutralidade Carbónica e é constituída por uma rede de 80 parceiros, que mobiliza um total de 52 empresas e 28 Entidades do Sistema de Investigação & Inovação, com a liderança da Efacec.

Para além do valor intrínseco gerado pelo plano, a ATE propõe-se a criar as bases de um ecossistema colaborativo a longo prazo, suportado em plataformas digitais, de inovação e industriais, potenciando externalidades em rede. Com o target exportador de mais de 80% do volume de negócios gerado, esta nova oferta de valor contribuirá para criar infraestruturas que permitem a redução de emissões no sector da energia em Portugal e em múltiplas geografias internacionais.