Como a gestão inteligente da mobilidade é capaz de revolucionar o desenvolvimento urbano das cidades
Nesta semana da mobilidade pretendemos mostrar como a sustentabilidade e a tecnologia são pilares que caminham juntos e orientam o rumo ao futuro das cidades inteligentes.
O mercado global das Cidades Inteligentes deve dobrar de tamanho, atingindo um investimento de aproximadamente US$ 820 mil milhões em 2025, segundo a Consultora Market and Markets. Muito tem se falado sobre a projeção do tema a longo prazo e como as cidades inteligentes podem trazer impacto positivo para outros setores da sociedade, como logística, energia, segurança, entre outros.
Outro dado relevante é que o transporte, geralmente, é o responsável pela maior parte das emissões de CO2. No Brasil, por exemplo, o transporte chega a ser responsável por 48% das emissões de poluentes na atmosfera, de acordo com o relatório do Sistema de Emissões de Gases de Efeito Estufa (SEEG). Já na União Europeia, os transportes são responsáveis por cerca de 25% das emissões de dióxido de carbono, 72% dos quais vêm dos transportes rodoviários, de acordo com o relatório da Agência Europeia do Ambiente.
Mas há, de facto, uma solução para os grandes desafios da mobilidade e da sustentabilidade no que diz respeito ao desenvolvimento urbano?
A tecnologia pode ser uma forte aliada dos gestores públicos nestes casos. É claro que ela também é capaz de apoiar empresas de transporte, concessionárias, entre outras, para que estejam em conformidade ambiental e que cumpram seu papel social para além do que é previsto por lei.
Hoje, a inteligência artificial e gestão de dados são capazes de revolucionar o modo como olhamos para os transportes e para as cidades. Algumas plataformas são capazes de mapear cidades inteiras e realizarem trocas de dados para previsão do tráfego, por exemplo.
Com a tecnologia em apoio à gestão da mobilidade, é possível obter um planeamento sustentável do transporte urbano, de modo a elevar os níveis de qualidade de vida dos cidadãos. E muitas vezes, pode ser utilizada nos Centros de Controlo de Tráfego ou até mesmo na palma da mão dos utilizadores das vias.
Os transportes inteligentes melhoram a logística tanto local quanto intermunicipal, contribuem para que congestionamentos sejam evitados nas principais vias da cidade, apoiam a administração contratual e manutenção de rodovias, gestão da coleta de lixo, entre outras atividades que remodelam o modo como vemos o futuro das cidades.
Hoje, algumas cidades da Europa já colocam em prática diversas políticas que correlacionam tecnologia, mobilidade urbana e sustentabilidade. E é precisamente nesse sentido que caminham as tendências. Pensar numa rede integrada e multimodal que atenda às necessidades básicas de deslocamento dos seus passageiros e que, ao mesmo tempo, respeite o meio ambiente é premissa fundamental ao tratar o futuro das cidades.
Pensar na usabilidade das ferramentas também é um ponto em questão. Gestores de Tráfego e utilizadores das vias devem usar com facilidade essas tecnologias para alargar o uso e ampliar inovação e sustentabilidade.
Uma gestão 360º de todas as movimentações nas cidades e rodovias, bem como o apoio à manutenção, gestão contratual e conformidade ambiental fazem toda a diferença para a transformação digital em organizações de transporte e na administração pública.
O Drive 3.0, por exemplo, é um produto da ARMIS Intelligent Transport Systems que procura centralizar todas as informações relacionadas com a gestão do tráfego numa única plataforma, apoiando a tomada de decisão em centros de controlo e apoiando o quotidiano das concessionárias e da administração pública, cujas equipas e controladores podem planear melhor as suas rotinas e desfrutar de dados relevantes que irão contribuir significativamente para uma maior organização da mobilidade e para um bem-estar social.
Com tanta inovação, é possível conectar metodologias e plataformas, obter dados e monitorizar informações em tempo-real e, com isso, melhorar a experiência de quem precisa de se deslocar pela cidade ou realizar uma deslocação intermunicipal.
Por todo o mundo, a mobilidade urbana é um grande desafio para políticas públicas e organizações ligadas ao transporte urbano, mas a revolução tecnológica pela qual passamos pode ser a chave para uma transformação. É através da tecnologia que seremos capazes de revolucionar o desenvolvimento urbano.
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